Ah, se eu pudesse! Que eu sou aficionado por música, qualquer cachorro sabe, mas o que mata , pelo menos pra mim, é a pobreza com que empresários do chamado mundo artístico lidam com a música e com o showbizz aqui no Brasil. Olha que legal o que tá rolando no Chile. O festival Lolapalooza, que já existe há pelo menos 20 anos, vai ter sua versão latina nos dias 2 e 3 próximos.
E a escalação dos shows é de causar inveja. No mesmo evento, The Killers, Cold War Kids, James, Datarock. Janes Addiction e muito mais. (Veja a lista completa no site oficial http://programa.lollapalooza.cl/).
A imprensa brasileira diz o seguinte: - Ah, sete das inúmeras bandas do festival vão passar pelo Brasil. Sete ? Tenham dó. Será que nenhum empresário brasileiro tem capacidade de trazer para o país um número razoável de bandas boas ?.
Alguns,mas nem todos sabem, tem muita banda que passa pelo Chile, pela Argentina, e ninguém traz os caras pra cá. Isso é de matar. Enquanto isso vemos escalações estapafúrdias, como a alardeado Rock in Rio, que vai misturar Katy Perry com Cláudia Leitte, Rihanna com Frejat, e outras composições pra lá de esdrúxulas. Acho que os caras não ouvem música, não é possível.
A parte de tudo isso, qualquer show aqui custa os olhos da cara. Então, ou assistimos algo pela TV ou abortamos literalmente a idéia de sair de casa para ver um show. A gente não se sente convidado a frequentar os lugares onde vão acontecer os eventos.Ah, se o dinheiro desse e se eu pudesse, arrumaria as malas e ia pro Chile. Que inveja !!!
página destinada a repercutir informações do mundo da cultura. Música, rádio, televisão, cinema, teatro. Aqui há espaço pra tudo. Tudo mesmo !!!
sábado, 26 de março de 2011
terça-feira, 15 de março de 2011
LUGAR COMUM
Pessoal, sei que o que vou escrever aqui não contém nada de novo, mas fico impressionado com a velocidade com que as novas músicas chegam aos nossos ouvidos, atropelando assessorias, gravadoras, sites, etc. Uma das grandes evidências é o novo álbum do Radiohead , The King of Limbs lançado há pouco mais de dois meses. Vocês acreditam que só agora a EMI brasileira vai colocar o disco nas prateleiras ? Com o impacto da velocidade das informações , quando o material chegar às lojas já será, no mínimo, um disco antigo. Sobre o trabalho em si do Radiohead falo depois.
A última é o disco dos Strokes, Angles. A banda até que fez umas parcerias legais, liberando faixas em pílulas. A primeira música divulgada "undercover of darkness" ficou disponível para download no site dos caras. A segunda liberada, "You're so right" foi um privilégio momentãneo do NME - New Musical Express. Mas o disco , alardeado para ter seu lançamento mundial na semana que vem, 22/3, já foi "lançado" pelos hackers , blogueiros e afins. Constrangedor né?.
As bandas já nem se importam tanto com esse negócio de furarem os lançamentos de seus discos, afinal o que gera receita mesmo não é nem mais o direito autoral e sim o show. Então, pensando bem, quanto mais downloads, mais as bandas ficam conhecidas e, portanto, a curiosidade para ver alguém bacana ao vivo é grande. Baixar show sem tê-lo assistido, isso sim é chato. Melhor estar in loco, à beira do palco. Isso nenhum download é capaz de satisfazer. Pois é, blah, blah, blah, e não tem banda que escape dessa sina.
SOBRE OS ÁLBUNS
THE KING OF LIMBS
O já nem tão novo disco do Radiohead tem aquilo que poderia ser chamado de "som Radiohead", se é que você me entende. Isso é bacana porque a banda conseguiu criar uma identidade sonora que não se apaga mais. Talvez por isso Thom Yorke seja tão inquieto, tentando se redescobrir o tempo todo. As oito faixas são uma experiência complexa. Difícil gostar assim de cara do álbum. Quando o ouvi pela primeira vez, de imediato lembrei do álbum solo de Yorke, The Eraser. Mas aos poucos fui descobrindo que aquela melancolia, a linha de baixo bem marcante e as esquisitices das composições se completavam. Mas não tem nada de brilhante. É um disco comum. Mesmo assim, gosto bastante de "Lotus Flower" e "Feral". A EMI prometeu para este mês o lançamento do álbum por aqui.
ANGLES - THE STROKES
O disco , que sai oficialmente dia 22/3, vem com 10 faixas, com destaque para "undercover of darkness" e "Taken for a fool". Cito as duas porque são as que mais lembram os bons discos anteriores Is this It e Room on Fire, respectivamente primeiro e segundo trabalho dos novaiorquinos. Mas no geral, creio que a banda se perdeu um pouco ao tentar rebuscar a sonoridade perdida no terceiro disco First Impressions of the earth. Não é um disco completo, tem alguns repentes de bom rock and roll. Mas pode ser um sucesso, quem sabe ? Parece que eles podem até aterrizar por aqui no fim do ano. Vamos ver no que vai dar.
Confira a tracklist:
1. ‘Machu Picchu’
2. ‘Under Cover of Darkness’
3. ‘Two Kinds of Happiness’
4. ‘You’re So Right’
5. ‘Taken For A Fool’
6. ‘Games’
7. ‘Call Me Back’
8. ‘Gratisfaction’?
9. ‘Metabolism’
10. ‘Life Is Simple In The Moonlight’
A última é o disco dos Strokes, Angles. A banda até que fez umas parcerias legais, liberando faixas em pílulas. A primeira música divulgada "undercover of darkness" ficou disponível para download no site dos caras. A segunda liberada, "You're so right" foi um privilégio momentãneo do NME - New Musical Express. Mas o disco , alardeado para ter seu lançamento mundial na semana que vem, 22/3, já foi "lançado" pelos hackers , blogueiros e afins. Constrangedor né?.
As bandas já nem se importam tanto com esse negócio de furarem os lançamentos de seus discos, afinal o que gera receita mesmo não é nem mais o direito autoral e sim o show. Então, pensando bem, quanto mais downloads, mais as bandas ficam conhecidas e, portanto, a curiosidade para ver alguém bacana ao vivo é grande. Baixar show sem tê-lo assistido, isso sim é chato. Melhor estar in loco, à beira do palco. Isso nenhum download é capaz de satisfazer. Pois é, blah, blah, blah, e não tem banda que escape dessa sina.
SOBRE OS ÁLBUNS
THE KING OF LIMBS
O já nem tão novo disco do Radiohead tem aquilo que poderia ser chamado de "som Radiohead", se é que você me entende. Isso é bacana porque a banda conseguiu criar uma identidade sonora que não se apaga mais. Talvez por isso Thom Yorke seja tão inquieto, tentando se redescobrir o tempo todo. As oito faixas são uma experiência complexa. Difícil gostar assim de cara do álbum. Quando o ouvi pela primeira vez, de imediato lembrei do álbum solo de Yorke, The Eraser. Mas aos poucos fui descobrindo que aquela melancolia, a linha de baixo bem marcante e as esquisitices das composições se completavam. Mas não tem nada de brilhante. É um disco comum. Mesmo assim, gosto bastante de "Lotus Flower" e "Feral". A EMI prometeu para este mês o lançamento do álbum por aqui.
ANGLES - THE STROKES
O disco , que sai oficialmente dia 22/3, vem com 10 faixas, com destaque para "undercover of darkness" e "Taken for a fool". Cito as duas porque são as que mais lembram os bons discos anteriores Is this It e Room on Fire, respectivamente primeiro e segundo trabalho dos novaiorquinos. Mas no geral, creio que a banda se perdeu um pouco ao tentar rebuscar a sonoridade perdida no terceiro disco First Impressions of the earth. Não é um disco completo, tem alguns repentes de bom rock and roll. Mas pode ser um sucesso, quem sabe ? Parece que eles podem até aterrizar por aqui no fim do ano. Vamos ver no que vai dar.
Confira a tracklist:
1. ‘Machu Picchu’
2. ‘Under Cover of Darkness’
3. ‘Two Kinds of Happiness’
4. ‘You’re So Right’
5. ‘Taken For A Fool’
6. ‘Games’
7. ‘Call Me Back’
8. ‘Gratisfaction’?
9. ‘Metabolism’
10. ‘Life Is Simple In The Moonlight’
sexta-feira, 4 de março de 2011
Infindáveis Blogs musicais 1
Caros, vocês já conhecem, pelo menos já viram, os blogs musicais? Pois é. No universo da blogosfera pilulam inúmeros deles, alguns bons, outros nem tanto. A legalidade do que é postado muitas vezes se transforma numa discussão à parte. O que é de domínio público ? O que é legal para ser baixado ?
Difícil responder à questão, mas na minha opinião, pra quem quer simplesmente se "antenar" com o mundo musical, os blogs têm se saído bem, informando, divertindo, dando opções de busca, e porque não, motivando os consumidores a irem atrás daquilo que desejam.
Eu honestamente gosto dos álbuns originais, seja em vinil ou mesmo o cd ou dvd. Mas há os viciados em download, que baixam tudo, nem sequer escutam os discos,etc. Independente desse imbróglio, fiz este post para mostrar algumas páginas que considero bem legais. Um deles é o No Data, http://www.nodata.tv/.
O que mais impressiona é que o seu administrador não tem o menor constrangimento em postar discos inteiros pra baixar. Incrível como o site é atualíssimo. Todos os dias se encontram novidades. Já vi muita coisa aqui que nem os melhores sites musicais como "New Musical Express", nem "BBC", "The Guardian" e outros conseguem garimpar com tanta rapidez. Infelizmente falta a este blog comentários sobre o que está sendo postado.
Outro que achei bem bacana, eclético, é o Noise Brigade, http://www.bringnoise.blogspot.com/, blog brazuca que traz muitas raridades e várias tendências da música mundial, inclusive com uns discos difíceis de se encontrar , como o primeiro ábum dos Originais do Samba. O bom é que o "Dida", autor do blog sempre descreve o que está postando, o que facilita a vida do leitor.
Outro que achei bem interessante, feito por uma moçada lá de Curitiba , é o "In new music we trust" (seria uma cópia de um bordão da BBC ? ), http://www.innewmusicwetrust.com.br/blog/albuns/ ,destinado especialmente ao indie rock. Os meninos deste blog fazem festas semanais na capital paranaense e destinam seus posts especialmente para sons dos anos 00 em diante. Vale a pena conferir e também pra sentir que existem cenas alternativas fora do eixo Rio-São Paulo muito fortes .
Bom, pessoal, por hora é só. Espero que as dicas sejam úteis. Farei novos posts sobre blogs . É só ficar ligado.
Difícil responder à questão, mas na minha opinião, pra quem quer simplesmente se "antenar" com o mundo musical, os blogs têm se saído bem, informando, divertindo, dando opções de busca, e porque não, motivando os consumidores a irem atrás daquilo que desejam.
Eu honestamente gosto dos álbuns originais, seja em vinil ou mesmo o cd ou dvd. Mas há os viciados em download, que baixam tudo, nem sequer escutam os discos,etc. Independente desse imbróglio, fiz este post para mostrar algumas páginas que considero bem legais. Um deles é o No Data, http://www.nodata.tv/.
O que mais impressiona é que o seu administrador não tem o menor constrangimento em postar discos inteiros pra baixar. Incrível como o site é atualíssimo. Todos os dias se encontram novidades. Já vi muita coisa aqui que nem os melhores sites musicais como "New Musical Express", nem "BBC", "The Guardian" e outros conseguem garimpar com tanta rapidez. Infelizmente falta a este blog comentários sobre o que está sendo postado.
Outro que achei bem bacana, eclético, é o Noise Brigade, http://www.bringnoise.blogspot.com/, blog brazuca que traz muitas raridades e várias tendências da música mundial, inclusive com uns discos difíceis de se encontrar , como o primeiro ábum dos Originais do Samba. O bom é que o "Dida", autor do blog sempre descreve o que está postando, o que facilita a vida do leitor.
Outro que achei bem interessante, feito por uma moçada lá de Curitiba , é o "In new music we trust" (seria uma cópia de um bordão da BBC ? ), http://www.innewmusicwetrust.com.br/blog/albuns/ ,destinado especialmente ao indie rock. Os meninos deste blog fazem festas semanais na capital paranaense e destinam seus posts especialmente para sons dos anos 00 em diante. Vale a pena conferir e também pra sentir que existem cenas alternativas fora do eixo Rio-São Paulo muito fortes .
Bom, pessoal, por hora é só. Espero que as dicas sejam úteis. Farei novos posts sobre blogs . É só ficar ligado.
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
FOREVER CHANGES
Confesso que este post está sendo escrito sob forte influência do meu amigo Jecão, que em seu último texto nos relembrou Velvet & Andy Warhol. Há algum tempo coloquei no próprio Facebook algumas imagens de meus discos prediletos de todos os tempos. E gostaria de escrever aqui sobre o título desta pequena matéria, "Forever Changes", nome do primeiro e inesquecível álbum da banda Love, de 1967. Um disco pontual, clássico, melódico, com letras profundas, para fazer inveja a muitos ditos escribas conceituados e endeusados como, por exemplo, Jim Morrison, dos Doors.
Primeiro, para "linkar" este texto com o parágrafo acima, é imperativo falar de Arthr Lee, o co-fundador da banda. Esse cara pode ser considerado como guru de muitas gente. Syd Barret, do Pink Floyd, quando ainda era lúcido, dizia que Lee era sua maior influência. O mesmo se aplica a Jimmi Hendrix e muitos outros que viriam a seguir. Robert Plant, do Led Zeppelin, dizia , há anos atrás para Fábio Massari que "Forever Changes" era seu disco predileto, trilha perfeita para se "ouvir numa ilha deserta".
Com tantos adjetivos elogiosos, dá pra perceber a importância de Arthur Lee para a história do rock. Como a grande maioria dos gênios, ele viveu e morreu no underground. Jamais sua banda alçou vôos altos ou criou hits chicletudos para faturar um troco.
Lee teve sua biografia lançada ano passado nos Estados Unidos pelo escritor John Einarson e , ao que se sabe, teve uma vida sofrida, não viu seu sonho realizado, de tornar a poesia e a música elementos dóceis e não teve reconhecido seu mérito. O disco "Forever Changes" faz parte de qualquer lista dos melhores de todos os tempos, está até no "Grammy Hall of Fame". Lee se foi em 2006, vítima de leucemia. Na rede encontrei dois vídeos , que vocês podem acessar logo abaixo deste post. São óbras póstumas de um show dele com sua seminal banda no Royal Albert Hall, em Londres.
E mais: A música "Alone Again Or" , que você pode procurar por aí teve versões bem honestas e bacanas das bandas Damned e Calexico. Outro som do Love "Five String Serenade" faz parte do primeiro disco da Mazzy Star e é maravilhosamente interpretado por Hope Sandoval. Fica aí o registro. R.I.P Arthur Lee.
Fonte: http://www.lovearthurlee.com/index.html
Primeiro, para "linkar" este texto com o parágrafo acima, é imperativo falar de Arthr Lee, o co-fundador da banda. Esse cara pode ser considerado como guru de muitas gente. Syd Barret, do Pink Floyd, quando ainda era lúcido, dizia que Lee era sua maior influência. O mesmo se aplica a Jimmi Hendrix e muitos outros que viriam a seguir. Robert Plant, do Led Zeppelin, dizia , há anos atrás para Fábio Massari que "Forever Changes" era seu disco predileto, trilha perfeita para se "ouvir numa ilha deserta".
Com tantos adjetivos elogiosos, dá pra perceber a importância de Arthur Lee para a história do rock. Como a grande maioria dos gênios, ele viveu e morreu no underground. Jamais sua banda alçou vôos altos ou criou hits chicletudos para faturar um troco.
Lee teve sua biografia lançada ano passado nos Estados Unidos pelo escritor John Einarson e , ao que se sabe, teve uma vida sofrida, não viu seu sonho realizado, de tornar a poesia e a música elementos dóceis e não teve reconhecido seu mérito. O disco "Forever Changes" faz parte de qualquer lista dos melhores de todos os tempos, está até no "Grammy Hall of Fame". Lee se foi em 2006, vítima de leucemia. Na rede encontrei dois vídeos , que vocês podem acessar logo abaixo deste post. São óbras póstumas de um show dele com sua seminal banda no Royal Albert Hall, em Londres.
E mais: A música "Alone Again Or" , que você pode procurar por aí teve versões bem honestas e bacanas das bandas Damned e Calexico. Outro som do Love "Five String Serenade" faz parte do primeiro disco da Mazzy Star e é maravilhosamente interpretado por Hope Sandoval. Fica aí o registro. R.I.P Arthur Lee.
Fonte: http://www.lovearthurlee.com/index.html
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Oras, bolas!!!
Rapaziada, ando enjoado com o futebol, mais ainda com a politicagem envolvendo dirigentes, presidentes de clubes e pseudo-jogadores, que entram em campo só para saber quanto faturam por dia, sem terem compromisso com os mantos sagrados, a instituição "time de futebol", tão esquecida ultimamente. Assistir a partidas de futebol, sem ver no jogo ou nos seus jogadores, espírito esportivo, vontade de honrar camisas também está ficando um tanto chato.
A taça das bolinhas
Com quem deve ficar esta enfadonha taça ? Em campo os dois times, São Paulo F.C e C.R Flamengo fizeram jus, a seu modo, ao título. A CBF, claro, faz média, para não desagradar ninguém, mas no fundo descontenta a todos. Qual é o verdadeiro campeonato brasileiro ? Que competição assistimos, pagamos para ver, seja no pay per view ou in loco ? Difícil definir. Qual o campeonato mais importante ? Por essas e outras, acho eu, falta identidade às conquistas dos nossos clubes. Outro dia a CBF homologou títulos antigos a Palmeiras e Santos, mas com qual critério ? Volto a repetir: os clubes, em campo, realmente ganharam suas competições, só não se sabe qual a hierarquia, o valor efetivo dessas "glórias", qual a competição principal, a secundária, e por aí afora. Por essas e outras, oras bolas, a taça que São Paulo e Flamengo reivindicam para si não tem o menor valor.
Campeões Mundiais
A história é idêntica. Quem, de fato, detém o chamado título mundial ? Os melhores times do mundo são realmente aqueles que faziam apenas um jogo em Tóquio há tempos atrás sob o patrocínio de uma empresa automobilística ? Ou a nova fórmula da Fifa, juntando campeões de confederações em torno de uma competição de tiro rápido ? Também acho que falta legitimidade. Parece competição destinada apenas a movimentar grana, nada mais.
Há ainda que se discutir quem "paga mais" para transmitir jogos de futebol. A Globo detém a grana, o lobby político e tudo mais. A Record querr brigar por uma pluralidade de transmissões, não se limitando, como faz a Vênus Platinada, a mostrar, quase que somente, jogos do Corinthians, em São Paulo, ou do Flamengo, no Rio. Mas esse é um assunto para outro post, que coloco aqui em breve.
A taça das bolinhas
Com quem deve ficar esta enfadonha taça ? Em campo os dois times, São Paulo F.C e C.R Flamengo fizeram jus, a seu modo, ao título. A CBF, claro, faz média, para não desagradar ninguém, mas no fundo descontenta a todos. Qual é o verdadeiro campeonato brasileiro ? Que competição assistimos, pagamos para ver, seja no pay per view ou in loco ? Difícil definir. Qual o campeonato mais importante ? Por essas e outras, acho eu, falta identidade às conquistas dos nossos clubes. Outro dia a CBF homologou títulos antigos a Palmeiras e Santos, mas com qual critério ? Volto a repetir: os clubes, em campo, realmente ganharam suas competições, só não se sabe qual a hierarquia, o valor efetivo dessas "glórias", qual a competição principal, a secundária, e por aí afora. Por essas e outras, oras bolas, a taça que São Paulo e Flamengo reivindicam para si não tem o menor valor.
Campeões Mundiais
A história é idêntica. Quem, de fato, detém o chamado título mundial ? Os melhores times do mundo são realmente aqueles que faziam apenas um jogo em Tóquio há tempos atrás sob o patrocínio de uma empresa automobilística ? Ou a nova fórmula da Fifa, juntando campeões de confederações em torno de uma competição de tiro rápido ? Também acho que falta legitimidade. Parece competição destinada apenas a movimentar grana, nada mais.
Há ainda que se discutir quem "paga mais" para transmitir jogos de futebol. A Globo detém a grana, o lobby político e tudo mais. A Record querr brigar por uma pluralidade de transmissões, não se limitando, como faz a Vênus Platinada, a mostrar, quase que somente, jogos do Corinthians, em São Paulo, ou do Flamengo, no Rio. Mas esse é um assunto para outro post, que coloco aqui em breve.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Fenomenal
Gente, venho acompanhando , já há algum tempo, a movimentação crescente no mercado musical e gostaria de falar hoje especialmente sobre as novas cantoras que vem surgindo. Primeiro é impossível começar este assunto sem tocar na ótima Adele. Pelo menos do tempo em que a vejo na mídia, especialmente a britânica, sua evolução é notável. Dona de um vozerão que remete às antigas cantoras de blues, Adele encanta pela levada pop, pelo tom certeiro de suas canções. Acho o disco mais recente dela, o "21", um dos grandes álbuns lançados em 2010. A canção "Rolling in the Deep" vem sendo remixada por muitos top deejays do planeta. Merecido. Se nas nossas rádios e tvs o que se propaga é a chatice massante de termos que ver e ouvir Lady Gaga, Katy Perry, Jessie J e outras tantas, Adele reina nesse novo universo pop feminino.
Confira o disco "21", que é bárbaro.
Outra garota que tem surpreendido e, detalhe, com passagem marcada para o Brasil, é a Katy B. Não , ela não tem nada de excepcional. Tem uma voz ok, é bonitinha, tem todo o approach para
se transformar numa nova musa pop. Mas vi algo de diferente nela. Em vez de rebuscar elementos musicais batidos, como simplesmente reciclar trejeitos e micagens de Madonna, Cyndi Lauper e outras tais, Katy B passeia tranquilamente entre o dance tradicional e o dubstep sem fazer feio. Busque na sua máquina, pesquise sobre a garota. Ela é bacana. Eu recomendo.
Capa do disco " 21", de Adele e à direita Katy B
Um novo recomeço
Olá, amiguinhos, sejam bem-vindos a este novo espaço na rede. Estou aqui para discutir, interagir e compartilhar informações sobre o universo cultural do Brasil e do mundo. Muitas coisas chamam a nossa atenção todos os dias na internet , mas nem todas são, em última análise, deglutíveis, fáceis de entender. Estamos aqui para dissecar este universo, discutir os caminhos da cultura, das artes e do mundo digital. Venha com a gente.
Jorge Mazieri
Jorge Mazieri
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